quarta-feira, 4 de março de 2009

De Ipatinga a São Paulo

Acabei de me mudar pra viçosa. Mas desde os 17 que venho ensaiando sair definitivamente de casa.
Por sempre tirar boas notas, antes mesmo do término do terceiro ano fui pra São Paulo. Morei lá um tempo na casa da minha tia, fazia cursionho no Anglo(unidade Sergipe). Tinha de acordar umas cinco e meia(da manhã viu gente!) pegava dois busão, e lá estava eu. O único Ipatinguense numa sala de 300 pessoas, como nunca fui nem um pouco tímido em duas semanas já conhecia todo mundo, ou todo mundo me conhecia. Sempre que iniciava minhas perguntas com "aqui", todo mundo já gritava: É minêro!
Passei na primeira etapa, tinha prestado pra Áudio Visual. Era em torno de 40 por vaga e os meus 70% deu pra me garantir.
Aí veio a segunda etapa e eu não passei. Lembro direitinho até hoje como foi a prova: um dia de matérias específicas de humanas e o outro uma prova muito louca feita num auditório. Simplesmente me deram uma cartolina branca e duas folhas cheias de gravura e disseram: faça o que quiser. Filhos da puta, pensei em fazer uma bolinha bem grande de cartolina e enfiar no cu dele! Me segurei e fiz o seguinte: Recortei e colei nesta ordem, a gravura de um cara olhando uma foto, outra duma gatinha dentro de uma balão de pensamento, uma seta para um carro, um bolo de fubá e uma máquina fotográfica, ou seja, olhou, gostou, gastou, comeu e tirou foto. O título: Perversão social. Pronto, achei que tivesse ficado o máximo, afinal estava naquela época em que pipocavam fotos dasa piriguetes na internet e elas davam entrevista toda revoltada. Mas não rolou, tirei apenas 3 pontos em 80.
Moral da história, sempre leiam o manual do aluno e não tirem fotos peladas!

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